✨ Entrevista Exclusiva
Terapia Cognitivo-Comportamental

Terapia Cognitivo-Comportamental: Conceitos aplicados e abordagens inovadoras

Confira a entrevista com a terapeuta Maria G. Barbosa.

MB

Maria G. Barbosa

Terapeuta

Entrevistado

Pós-graduada em Terapia Cognitivo-Comportamental, graduada em Pedagogia, atua como terapeuta cognitivo-comportamental, auxiliando pessoas em seus processos de autoconhecimento, controle emocional e mudança de padrões de pensamento e comportamento.

📱 @mariagbarbosa.terapeuta
CM

Camilli Munhoz

Estudante de Jornalismo

Entrevistadora

Redatora da MindSaúde: responsável pela matéria “Terapia Cognitivo-Comportamental: conceitos aplicados e abordagens inovadoras".

📰 Cursando Jornalismo desde 2021.
✍️ 2 artigos
🎤 6 entrevistas
📱 @camillimunhoz

A terapeuta Maria G. Barbosa aborda os princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e explica como essa abordagem auxilia o paciente na identificação e modificação de pensamentos disfuncionais. Ela também destaca como a TCC é adaptada para o tratamento de diferentes transtornos psicológicos e ressalta o papel do terapeuta nesse processo terapêutico.

01
CM
Camilli pergunta

O que é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e como seus princípios são aplicados na prática clínica?

MB
Maria responde
A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem que trabalha a forma como pensamos, sentimos e agimos. Ela parte da ideia de que nossos pensamentos influenciam diretamente nossas emoções e comportamentos. Na prática, o foco é ajudar o paciente a identificar padrões de pensamento que geram sofrimento, substituindo-os por percepções mais realistas e saudáveis. O processo é estruturado, com objetivos claros e estratégias práticas que favorecem o autoconhecimento e o desenvolvimento emocional.
02
CM
Camilli pergunta

De que maneira a TCC auxilia o paciente a identificar e modificar pensamentos disfuncionais que interferem em seu comportamento e bem-estar emocional?

MB
Maria responde
A TCC ajuda o paciente a perceber que nem sempre o que ele pensa corresponde à realidade. Através de questionamentos, reflexões e tarefas terapêuticas, ele aprende a reconhecer distorções cognitivas — pensamentos automáticos e negativos — e a reformulá-los. Com isso, o paciente desenvolve uma nova forma de enxergar as situações, reage de maneira mais equilibrada e fortalece o controle emocional no dia a dia.
03
CM
Camilli pergunta

Como a TCC pode ser adaptada para o tratamento de diferentes transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão e fobias?

MB
Maria responde
A TCC é bastante flexível. Ela pode ser adaptada conforme a necessidade de cada pessoa e o transtorno apresentado. No caso da ansiedade, por exemplo, trabalhamos o controle dos pensamentos catastróficos e o enfrentamento de situações temidas. Na depressão, o foco é reconstruir a visão de si mesmo e do futuro, estimulando comportamentos que tragam prazer e propósito. Já nas fobias, utilizamos técnicas graduais de exposição e reestruturação cognitiva para reduzir o medo e aumentar a autoconfiança.
04
CM
Camilli pergunta

Qual é o papel do terapeuta dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e de que forma a relação terapêutica influencia os resultados do tratamento?

MB
Maria responde
O terapeuta tem um papel ativo e colaborativo. Ele não apenas escuta, mas guia o paciente no processo de identificar, compreender e transformar seus padrões mentais e comportamentais. A relação terapêutica é baseada em confiança, empatia e acolhimento. Quando o paciente se sente seguro, ele se abre mais para o processo e os resultados se tornam muito mais efetivos.
05
CM
Camilli pergunta

Com os avanços tecnológicos, como a TCC tem se adaptado ao formato online e quais são os principais desafios e benefícios dessa modalidade?

MB
Maria responde
A TCC se adaptou muito bem ao formato online, pois é uma terapia prática, estruturada e baseada em ferramentas que podem ser facilmente aplicadas à distância. O maior benefício é a acessibilidade — o paciente pode fazer terapia de qualquer lugar, sem perder a qualidade do atendimento. O desafio está em manter o vínculo terapêutico e a concentração, já que o ambiente online exige mais foco. Mas, com disciplina e comprometimento, os resultados são tão positivos quanto no presencial.